terça-feira, 28 de novembro de 2017

MORTE NEONATAL – REGRESSÃO TERAPÊUTICA (PARTE II) NO ASTRAL

PARTE I


Minha família sumiu, eu fiquei só observando.
Vou subindo, subindo, digo que cumpri minha missão. Vou deixar outra pessoa em meu lugar. Na programação dessa vida eu não poderia me mexer, e se tivesse nascido, seria paralítico. Foi melhor assim, todos serão mais felizes com a outra criança.
Enquanto subo, sinto que minhas pernas foram cortadas do joelho pra baixo, estou sem minhas pernas, estou ensanguentado! Eu não queria isso, prefiro a morte a viver essa situação. Peço perdão por ter desistido, mas eu não conseguiria viver de novo sem as pernas.
Vejo flashes de uma mulher desesperada, cabelos compridos, sangrando, sem as pernas. Muita confusão, gente correndo! A mulher é colocada numa maca, pernas enfaixadas, muitas pessoas machucadas, era um acampamento de guerra.
Pessoas sem braço, a mulher pensa em se matar e pede pros médicos acabarem com ela.
Alcança uma faca, enfia no coração e acaba a dor. Ela se liberta aliviada, agradece por ter sido libertada, nunca mais vai querer viver isso, prefere a morte a ficar imobilizada!
Agora me recordo, sou eu a mulher sem pernas e o bebê natimorto, são minhas vidas.
Vou voando leve, rindo de felicidade, estou com minhas pernas mas não sinto elas. Quero correr, fugir. Estou voando livre como espírito, mas não sinto minhas pernas. Meus joelhos doem. 
Sei que estou fazendo uma terapia de regressão, tenho vontade de gritar socorro e sair correndo, mas não consigo. Sinto vontade de sair dessa situação, sair correndo, gritar, mas não tem como.
Um anjo observa a cena, eu peço ajuda e ele me estende a mão, saímos voando.
Sentamos diante de um homem de barba branca e cabelos brancos.
Ele me pergunta: “Porque você fez isso?”
Me ajoelho, choro, peço perdão! Digo que vou pagar pelo que fiz, imploro para parar de sentir essa insuportável dor nos joelhos!
Ele põe a mão na minha cabeça, diz que vai ficar tudo bem.
Proponho que eu sinta a morte de novo, conheço essa mulher, reencarno no bebê...
O ancião segura minha mão e diz que vai ficar tudo bem. Pede para eu deitar e coloca as mãos nos joelhos. Eu ouço: “Agora você vai ser capaz de andar com as próprias pernas, está livre. A dor e sofrimento que você causou acabaram, isso faz parte da vida que passou, você não está mais nela. Eu amo você! Você sempre vai estar perto de mim!”
Sinto seu abraço amoroso, choro e agradeço. Pulo e corro para ver como estão meus joelhos. Sinto gratidão, mas também tristeza pelo que aconteceu.
O ancião põe a mão na cabeça e me leva por um campo florido. Fui recebido por muitas pessoas que vêm me abraçar. Me despeço sorrindo do anjo e do ancião. Celebro com as pessoas dançando. Me sinto vencedor.

Ouço na minha mente “Seja Plena!”.

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